Ao longo dos últimos cem anos, deixou de ser exclusivo no palco da literatura portuguesa o protagonismo do “sujeito masculino que nos escreve”, para citar Eduardo Lourenço. Com rigor teórico, informação histórica minuciosa e por meio de uma série de leituras de textos de referência, O Formato Mulher (Angelus Novus) examina as circunstâncias e as consequências da emergência da autoria feminina no campo cultural da poesia portuguesa moderna, detendo-se nas grandes figuras que elege: Florbela Espanca, Sophia de Mello Breyner Andresen, Maria Teresa Horta, Luiza Neto Jorge, Ana Luísa Amaral e Adília Lopes.
Anna M. Klobucka é professora no Departamento de Português da Universidade de Massachusetts Dartmouth (EUA), onde ensina principalmente literatura portuguesa.
Eu não sou a que aparece
Eu sou a que me inventei
Sou sem ninguém
Ébria de escrita
Vou renascer do meu fim
Inclina-te a mim
Tenho asas
Ana Hathererly, “Asas”, in A Sophia. Homenagem a Sophia de Mello Breyner
Andresen (2007)
Anna M. Klobucka é professora no Departamento de Português da Universidade de Massachusetts Dartmouth (EUA), onde ensina principalmente literatura portuguesa.
Eu não sou a que aparece
Eu sou a que me inventei
Sou sem ninguém
Ébria de escrita
Vou renascer do meu fim
Inclina-te a mim
Tenho asas
Ana Hathererly, “Asas”, in A Sophia. Homenagem a Sophia de Mello Breyner
Andresen (2007)
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