segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Alexandra Lucas Coelho na SolMar




Alexandra Lucas Coelho nasceu em Dezembro de 1967, em Lisboa. Estudou teatro no IFICT e licenciou-se em Ciências da Comunicação na Universidade Nova de Lisboa.
Estreou-se na rádio nos anos 80. Foi jornalista da RDP de 1991 a 1998, e desde então está no Público, onde editou os suplementos «Leituras» e «Mil Folhas», co-editou a Cultura e actualmente integra a equipa Grandes Repórteres.
Em 2001 começou a viajar regularmente pelo Médio Oriente e pela Ásia Central. Em 2005-2006 esteve seis meses baseada em Jerusalém como correspondente.
Foram-lhe atribuídos prémios de reportagem do Clube Português de Imprensa, Casa da Imprensa e o Grande Prémio Gazeta 2005.
Em 2007 publicou Oriente Próximo (Relógio D’Água), narrativas jornalísticas entre israelitas e palestinianos. Na colecção de literatura de viagens coordenada por Carlos Vaz Marques (Edições tinta-da-china), publicou Caderno Afegão: Um Diário de Viagem (2009) e
Viva México (2010).
No final de 2010, mudou-se para o Brasil como correspondente do Público.

Apresentação em Ponta Delgada



«Não sei nada do México e tenho uma mochila.
Este Octavio Paz ou aquele Juan Rulfo? Os dois. Poetas mexicanos contemporâneos ou Roberto Bolãno? Poetas mexicanos contemporâneos.
Uma poeta do mesmo ano que eu: Amanhã é nunca. [...] Ninguém poderá alguma vez dizer que viu a Cidade do México. Quando a começamos ver, calamo-nos, e depois nunca mais acabamos de a ver. Às seis da tarde parece Inverno. Mas não é Inverno, é a estação das chuvas. O Verão começou ontem. O chão brilha.
Os aztecas celebravam a chuva como um deus. Também receberam Cortés como um deus, abrindo os braços ao apocalipse, e por cima do apocalipse o império espanhol ergueu esta cidade. Cinco séculos depois é a mais extensa do mundo. Os mexicanos nem a tratam como cidade. Chamam-lhe D.F. ou simplesmente México.
Tanta gente junta mete medo. […] Na saída, três barraquinhas de “táxis autorizados” competem pelo preço fixo: o equivalente a dez euros até ao centro. E os residentes mais cautelosos não aconselham a trocar pesos no aeroporto desde que um francês foi seguido e assassinado depois do câmbio. Vinha dar aulas à universidade. A Cidade do México é isto: a partir de agora somos bichos em alerta.»

Viva México de Alexandra Lucas Coelho, ed. Tinta da China.




sábado, 29 de janeiro de 2011

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A Lista

Adoecer de Hélia Correia – Ed. Relógio D’Água

Viagem à Índia de Gonçalo M. Tavares – Ed. Caminho

Small Song de Renata Correia Botelho – Ed. Averno

As Aventuras de Augie March de Saul Bellow – Ed. Quetzal

Que Paisagem Apagarás de Urbano Bettencourt – Ed. Publiçor

Viva México de Alexandra Lucas Coelho – Ed. Tinta da China

New Yorker de George Steiner – Ed. Gradiva

A Lágrima de Urbano – Lello Ed.

Caravaggio – Taschen


Estes são os livros escolhidos pela nossa livraria Os Melhores de 2010.

O Cartaz

Cartaz referente às comemorações do 20º Aniversário da Livraria, da autoria de Urbano e Emanuel Jorge Botelho.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Convite


LIVROS DO ANO 2010
.
Participantes: Álvaro Borralho - Jorge Santos - Luis Rego - Herberto Quaresma - Silvia Martins - Filipe Machado - Rui Cabral

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Que faz um Livro Viver?

« Que faz um livro viver? Quantas vezes se põe esta questão! A resposta, segundo creio, é simples. Um livro vive devido à recomendação apaixonada que um leitor faz a outro. Nada consegue reprimir este impulso básico do ser humano. Apesar das opiniões de cínicos e misantropos, julgo que a espécie humana tentará sempre partilhar as suas experiências mais profundas.»


Henry Miller, Os Livros da Minha Vida, Ed. Antigona.

sábado, 15 de janeiro de 2011

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Tinta Fresca


Com muitos negócios ainda por fechar as editoras parecem apostar em valores seguros nos seus catálogos para 2011, muitas serão as novidades literárias com lugar garantido nas livrarias. As portuguesas Hélia Correia com Separar as Águas e Outras Novelas (Relógio d`Água), e Lídia Jorge com A Noite das Mulheres Cantoras (Dom Quixote), chegaram em breve. A tradução muito desejada do livro do ano nos EUA Liberdade de Jonathan Frazen (Dom quixote), sairá em Março. Howard Jacobson gosta que lhe chamem “ o Jane Austen judeu” mas é considerado o Philip Roth inglês, ai está o Man Booker 2010, The Finkler Question (Porto Editora). O grande regresso será o de Umberto Eco com o romance O Cemitério de Praga (Gradiva), surge 30 anos depois do best-seller O Nome da Rosa, a história do século XIX no livro mais aguardado pelos livreiros em 2011, pois em Itália já vendeu 650 mil exemplares. O mais famoso escritor francês Michel Houellebecq com la Carte et le Territoire (Objectiva), passou de inimigo público a escritor adorado e recebeu o Prémio Goncourt de 2010, afirmou que talvez este fosse o seu último livro. A editora Caminho publicará Clarabóia o romance que Saramago terminou no dia 5 de Janeiro de 1953, assinado com o pseudónimo Honorato que nunca foi publicado, também o manuscrito inacabado em que o escritor estava a trabalhar quando morreu o ano passado, Alabardas, alabardas, espingardas, espingardas poderá sair em 2011, segundo o seu editor de sempre Zeferino Coelho.
Aqui ficam estes destaques entre os milhares de livros que felizmente irão inundar as livrarias.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Compreendem

" «Eu compreendia muito bem os açorianos e os açorianos compreenderam que eu os compreendia. Compreendia os seus queixumes, nascidos da história de isolamento do ilhéu, de emigração, do abandono do poder central, de serem esquecidos» Ao tentar compreender as pessoas e a sua idiossincrasia, Rocha Vieira também viu que os açorianos são patriotas. « Querem a independência? Querem é que lhes dêem mais importância, no fundo a importância que lhes é devida.»"

Todos os Portos A Que Cheguei Vasco Rocha Vieira de Pedro Vieira, Ed. Gradiva 2010.