Falar muito
Dezembro de 1958
As primeiras palavras são de saudação a todos, sem distinção de gostos musicais. O anseio principal é que este programa ( Cinco Minutos de Jazz) venha a agradar a gregos e troianos, saciando, por um lado, os que gostam de jazz, aproximando, por outro, os que, sem o conhecerem, o criticam e desprezam. Será um esforço de divulgação da verdadeira música de Jazz a juntar a poucos que em Portugal se têm feito, entre nós existem, só em Lisboa, dois clubes e uma modesta publicação periódica exclusivamente dedicada ao jazz. Na rádio transmitem-se três pequenos programas. Parafraseando Alexis Carrel, «O Jazz, esse desconhecido» parece ser título bom para este programa. E, pronto, por hoje já falamos muito e, como jazz é música, passemos a ouvi-la.
Em primeiro lugar, o nosso indicativo: «Mahogany Hall Blues Stomp» por Loius Armstrong e os seus «All Stars».
João Na Terra Do Jaze, José Duarte, Ed. Sextante Editora.
“Um, dois, três, quatro… isto não acaba, Zé, vós todos de algum modo resistentes.”
José Mário Branco
Dezembro de 1958
As primeiras palavras são de saudação a todos, sem distinção de gostos musicais. O anseio principal é que este programa ( Cinco Minutos de Jazz) venha a agradar a gregos e troianos, saciando, por um lado, os que gostam de jazz, aproximando, por outro, os que, sem o conhecerem, o criticam e desprezam. Será um esforço de divulgação da verdadeira música de Jazz a juntar a poucos que em Portugal se têm feito, entre nós existem, só em Lisboa, dois clubes e uma modesta publicação periódica exclusivamente dedicada ao jazz. Na rádio transmitem-se três pequenos programas. Parafraseando Alexis Carrel, «O Jazz, esse desconhecido» parece ser título bom para este programa. E, pronto, por hoje já falamos muito e, como jazz é música, passemos a ouvi-la.
Em primeiro lugar, o nosso indicativo: «Mahogany Hall Blues Stomp» por Loius Armstrong e os seus «All Stars».
João Na Terra Do Jaze, José Duarte, Ed. Sextante Editora.
“Um, dois, três, quatro… isto não acaba, Zé, vós todos de algum modo resistentes.”
José Mário Branco
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