terça-feira, 17 de junho de 2008

120 Fernando Pessoa


Esta é uma antologia da poesia de Fernando Pessoa que se pretende ao alcance de todos: crianças e adultos. Nela se reúnem não só os poucos e por vezes divertidos poemas que escreveu para crianças, mas também outros cuja leitura é acessivel aos mais jovens.
Uma edição da Porto Editora, muitissimo bem ilustrada por António Modesto com selecção e organização de José António Gomes.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Com Prazer

Novo livro de Mia Couto acabou de chegar a todas as livrarias continentais. Venenos de Deus, Remédios do Diabo esta é sem dúvida a minha proxima leitura, mas temos que esperar pelo menos mais alguns dias para a sua chegada á SolMar.
É sempre uma alegria para nós livreiros quando sai um novo romance de Mia Couto, não só por ser um grande escritor, mas também por ser uma pessoa extraordinária com a qual já tivemos o prazer de privar.
Esta edição mostra-se gráficamente muito bem, fugindo ás tradicionais capas que a Caminho vinha fazendo, embora no seu anterior romance já se tinha verificado essa mudança. E depois, o excelente título que não lembra ao diabo, um inteligente trocadilho muito á maneira de Mia Couto.
Caros leitores aqui está o regresso de uma das mais importantes vozes da língua portuguesa e da literatura africana da actualidade. Boas leituras.
Parabéns Mia.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Só Podia Ser Na Minha Terra


Os meus compadres são gente mesmo esperta. E esta hein?

Vários Sentidos


LUSOFONIA

" rapariga: s. f; de rapaz; mulher nova; moça; menina: (Brasil), meretriz.

Escrevo um poema sobre a rapariga que está sentada
no café, em frente da chávena do café, enquanto
alisa os cabelos com a mão. Mas não posso escrever este
poema sobre essa rapariga porque, no brasil, a palavra
rapariga não quer dizer o que ela diz em portugal. Então
terei de escrever a mulher nova do café, a jovem do café,
a menina do café, para que a reputação da pobre rapariga
que alisa os cabelos com a mão, num café de lisboa, não
fique estragada para sempre quando este poema atravessar o
atlântico para desembarcar no rio de Janeiro. E isto tudo
sem pensar em áfrica, porque lá terei
de escrever sobre a moça do café, para
evitar o tom demasiado continental da rapariga, que é
uma palavra que já me está a pôr com dores
de cabeça até porque, no fundo, a única coisa que eu queria
era escrever um poema sobre a rapariga do
café. A solução então, é mudar de café, e limitar-me a
escrever um poema sobre aquele café onde nenhuma rapariga se
pode sentar à mesa porque só servem cafés ao balcão."

Nuno Júdice
A matéria do poema

Todas as palavras que estão em minusculas, estão transcritas tal e qual, não é erro.


segunda-feira, 2 de junho de 2008

Saiu Ontem



Nº 2 da Revista Ler