Luís França
Escolher interlocutores que, cada qual no seu domínio, marcaram o século XX. Transcendendo os limites das suas disciplinas, da arte, da literatura e da ciência, da música e das ciências da natureza, eles avançaram até às fronteiras do saber, permanecendo, todavia, abertos às questões fundamentais da situação intelectual do nosso tempo. Estão aqui representadas as culturas de todo o mundo. Assim nasceu a ideia deste inquérito babeliano que durou mais de oito anos, grandes entrevistas, para a posteridade, palavras dos grandes espíritos do nosso tempo, Claude Lévis-Strauss, Carlos Fuentes, Oscar Niemeyer, Amos Oz, Tu Wei-Ming, Paul Virilio, Elie Wiesel, entre muitos outros.
A obra O Livro dos Saberes (Edições 70), foi organizada pelo professor Constantin Von Barloewen, nascido em Buenos Aires, é membro do conselho cientifico para os estudos internacionais da Universidade de Harvard e coordenador académico para o diálogo entre as culturas e a civilização da Fundação Château-Neuhardenberg, em Berlim.
“Quando se é arquitecto é necessário ler. Um bom romance tem mais importância para mim do que um tratado de arquitectura. A arquitectura eu discuto comigo mesmo quando faço esboços. Os livros que não têm nada a ver com a arquitectura são precisamente aqueles que, por vezes, contêm preciosas informações.
Oscar Niemeyer
“Não creio que os meus livros se publiquem noutros países para explicar Israel ao resto do mundo. Do meu ponto de vista, o que tem a ver com a obra aqui é a magia da literatura. Quanto mais é de carácter local, quanto mais regional, mais poderá aceder ao universal. É ai que reside a sua magia. Quando a obra visa ser internacional, não chega a lado nenhum. Os meus livros são muito israelitas, da mesma maneira que os de Tchekhov são muito russos, os de Faulkner muito americanos do Mississipi e os García Márquez muito colombianos.”
Amos Oz
A obra O Livro dos Saberes (Edições 70), foi organizada pelo professor Constantin Von Barloewen, nascido em Buenos Aires, é membro do conselho cientifico para os estudos internacionais da Universidade de Harvard e coordenador académico para o diálogo entre as culturas e a civilização da Fundação Château-Neuhardenberg, em Berlim.
“Quando se é arquitecto é necessário ler. Um bom romance tem mais importância para mim do que um tratado de arquitectura. A arquitectura eu discuto comigo mesmo quando faço esboços. Os livros que não têm nada a ver com a arquitectura são precisamente aqueles que, por vezes, contêm preciosas informações.
Oscar Niemeyer
“Não creio que os meus livros se publiquem noutros países para explicar Israel ao resto do mundo. Do meu ponto de vista, o que tem a ver com a obra aqui é a magia da literatura. Quanto mais é de carácter local, quanto mais regional, mais poderá aceder ao universal. É ai que reside a sua magia. Quando a obra visa ser internacional, não chega a lado nenhum. Os meus livros são muito israelitas, da mesma maneira que os de Tchekhov são muito russos, os de Faulkner muito americanos do Mississipi e os García Márquez muito colombianos.”
Amos Oz
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