No retrato dos portugueses como consumidores de produtos culturais, segundo o Observatório das Actividades Culturais (Estatísticas- Ministério da Cultura), ficamos a saber que grande parte da cultura disponibilizada pelos organismos públicos é gratuita. Nos museus, nos teatros, no bailado, nos palácios, são mais os que entram sem pagar bilhete do que os que pagam. Não se percebe que num sector com graves problemas crónicos de financiamento, em que o peso da cultura no orçamento do estado está sempre aquém das necessidades, como é possível que haja instituições onde as entradas gratuitas privilegiem quase metade dos espectadores.
Gostamos sobretudo de cinema e pagamos para ver, de preferência se for americano. Nos outros equipamentos culturais aproveitamos as borlas.
Por cá é habitual ver as primeiras filas das salas de espectáculos vazias, o que significa que nem à borla vão.
Gostamos sobretudo de cinema e pagamos para ver, de preferência se for americano. Nos outros equipamentos culturais aproveitamos as borlas.
Por cá é habitual ver as primeiras filas das salas de espectáculos vazias, o que significa que nem à borla vão.
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