quinta-feira, 16 de agosto de 2012

A Química das Lágrimas




«Julga-se que as máquinas não sentem. As almas não têm química e o tempo não tem fim. A nossa pele contém quatro milhões de receptores. É tudo o que sei. Amo-te. Aperto-te nos braços. Sentirei a tua falta para sempre.»
A Química das Lágrimas, Peter Carey, Gradiva


Londres 2010. Catherine Gehrig, conservadora no Museu Swinburne, sabe da morte inesperada do seu colega e amante de há treze anos.
Na sua condição de amante de um homem casado, tem de chorar essa perda em privado. O chefe do seu departamento, ciente do desgosto de Catherine, confia-lhe um projecto especial - reconstituir tanto a parte mecânica como a história de um autómato extraordinário e fantasmagórico.
Essa criatura é um quebra-cabeças mecânico, encomendado na Alemanha do século XIX por Henry Brandling, um inglês, como um «divertimento mágico» para o seu filho, vítima de tuberculose.
Associadas pelo misterioso autómato, as histórias de Catherine e Henry interligam-se no tempo para explorar os mistérios da vida e da morte, o milagre e a catástrofe da invenção humana, bem como a extraordinária química do amor e dos sentimentos.
Um autómato, um homem e uma mulher que nunca poderão encontrar-se, uma história de amor secreta e o destino do mundo em aquecimento adquirem vida e fulgor neste romance tocante e inesquecível de um dos maiores escritores do nosso tempo.

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