Sátira aos costumes da sociedade de consumo, devaneio
pós-moderno contra os excessos do pós-modernismo, lírico e erudito, lúdico e
realista, A Piada Infinita, nas suas contradições e fôlego imenso, é um livro
que escapa a qualquer definição e, mais do que uma obra sobre o nosso futuro
colectivo, parece uma obra vinda de um universo diferente do nosso,
justificando o que a romancista Zadie Smith escreveu sobre Wallace:
“ Um visionário, um artesão, um cómico e tão sério quanto se
pode ser sem escrever um texto religioso. É tão moderno que parece habitar um
contínuo tempo-espaço diferente do nosso. Maldito seja."A Piada Infinita, David Foster Wallace, Ed. Quetzal, 2012.
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