quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

F.SCOTT FITZGERALD



Na génese deste conto publicado pela primeira vez em 1922 terá estado, segundo Fitzgerald, uma observação de Mark Twain em que o escritor lamentava que a melhor parte da vida fosse ao início e a pior no fim. Assim nasceu Benjamin Button, mas, como o leitor poderá começar a adivinhar, para grande desgosto e estupefacção de todos os envolvidos, o "pequeno" Benjamin vem ao mundo com a aparência, o tamanho e as peculiaridades de um homem de 70 anos. Começa então uma tragicómica batalha entre relógios biológicos e cronológicos de Benjamin Button, à medida que ele rejuvenesce e enfrenta as dificuldades inerentes a passar pelas diversas etapas da vida em sentido contrário. Oscilando entre uma ironia mordaz e uma sensibilidade desconcertante, O Estranho Caso de Benjamin Button constitui uma crítica maliciosa a uma sociedade que não admite ver para além das aparências e que recusa tudo o que se desvie das normas e padrões em que assenta o seu estilo de vida. Esta obra foi agora adaptada ao grande ecrã, com um elenco de actores invejável.


7 comentários:

Vitor Marques disse...

Um Grande filme.*****

Anónimo disse...

Os homens normais, que não rejuvescem sabem mais sobre as mulheres, do que os novos por fora.

Anónimo disse...

Sim sim, os homens bonitos não precisam de saber nada sobre as mulheres. São elas que tem que saber sobre eles ou chamarem-se Angelinas.

Anónimo disse...

Isto é uma conversa de um homem feio, e velho por dentro. E o filme ainda não o vi, mas tenho confiança Brad Pitt e no David Fincher.:))

Vitor Marques disse...

Este é um filme para o "serviço público" do Cine Solmar. Dificílmente os senhores lá de cima o exibirão. Com uma duração de cerca de 3horas, exigirá uma redução significativa das sessões diárias pelo que não deverá ser suficientemente lucrativo.

Maria Brandão disse...

Ora aí está um tipo que não precisa de plásticas...Benjamin Button, claro ;)

Maria B disse...

"As mulheres não preferem os homens bonitos, mas sim os homens que têm mulheres bonitas" Milan Kundera (retirado do Público, 13.01.08) :)))