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“O livro The Sound and the Fury, de William Faulkner, uma biografia de Harold Pinter e o programa de Istambul 2010, Capital Europeia da Cultura são os livros que está a ler actualmente o arquitecto Bernardo Rodrigues, nascido em Ponta Delgada, mas a viver e a trabalhar no Porto.
Tem o hábito, sempre teve, de ler vários livros ao mesmo tempo, por isso é que são visíveis nas entradas, quer da casa quer do escritório, pilhas de livros que aguardam a melhor altura para serem lidos.
Tenta, no entanto, estar atento às edições que vão surgindo no mercado, mas admite ser fiel aos livros editados mais recentemente, apesar de nessa matéria não pretender à partida estabelecer nenhuma regra. Diz mesmo, com alguma ironia à mistura, que «a única regra assumida é não haver regra».
Talvez por isso vá lendo o que lhe apetece, tendo naturalmente em conta um factor importante, ou seja, os géneros de literatura que mais lhe agradam. E ai a preferência vai para contos e romances de cânone clássico, designadamente de Tchekhov, Gogol, Kafka e Musil. Mas a leitura dos «grandes» é, de quando em vez, alternada com biografias de artistas e de escritores e também, reconhece, «de alguns valentes contemporâneos».
Tem entre mãos- vai a meio da leitura- Infinit Jest, de David Foster Wallace, e diz-se atento aos mais modernos e, neste caso, cita Gonçalo M. Tavares, escritor com quem está a projectar um teatro flutuante.
O facto de ter vivido alguns anos em Inglaterra e nos Estados Unidos fez que ganhasse o hábito de ler línguas originais ou, em casos extremos, nas traduções em inglês. Como viaja bastante, tem o vício de comprar livros no estrangeiro.
Ainda recentemente esteve em Istambul e de lá trouxe uma lista de livros a encomendar em que constam alguns dos contos populares da oralidade turca e a história da zona de Sultanahmet, onde se encontram o Palácio Topkapi, Hagia Sophia e a Mesquita Azul.”
Agostinho Santos, NS’ 221, Diário de Notícias
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Tem o hábito, sempre teve, de ler vários livros ao mesmo tempo, por isso é que são visíveis nas entradas, quer da casa quer do escritório, pilhas de livros que aguardam a melhor altura para serem lidos.
Tenta, no entanto, estar atento às edições que vão surgindo no mercado, mas admite ser fiel aos livros editados mais recentemente, apesar de nessa matéria não pretender à partida estabelecer nenhuma regra. Diz mesmo, com alguma ironia à mistura, que «a única regra assumida é não haver regra».
Talvez por isso vá lendo o que lhe apetece, tendo naturalmente em conta um factor importante, ou seja, os géneros de literatura que mais lhe agradam. E ai a preferência vai para contos e romances de cânone clássico, designadamente de Tchekhov, Gogol, Kafka e Musil. Mas a leitura dos «grandes» é, de quando em vez, alternada com biografias de artistas e de escritores e também, reconhece, «de alguns valentes contemporâneos».
Tem entre mãos- vai a meio da leitura- Infinit Jest, de David Foster Wallace, e diz-se atento aos mais modernos e, neste caso, cita Gonçalo M. Tavares, escritor com quem está a projectar um teatro flutuante.
O facto de ter vivido alguns anos em Inglaterra e nos Estados Unidos fez que ganhasse o hábito de ler línguas originais ou, em casos extremos, nas traduções em inglês. Como viaja bastante, tem o vício de comprar livros no estrangeiro.
Ainda recentemente esteve em Istambul e de lá trouxe uma lista de livros a encomendar em que constam alguns dos contos populares da oralidade turca e a história da zona de Sultanahmet, onde se encontram o Palácio Topkapi, Hagia Sophia e a Mesquita Azul.”
Agostinho Santos, NS’ 221, Diário de Notícias
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O arquitecto açoriano, Bernardo Rodrigues é reconhecido internacionalmente pelos projectos arrojados e experimentalistas que desenvolve na área da arquitectura sustentável. Os nomes originais com que baptiza cada edifício, denunciam um grande leitor, estes nomes são algumas das imagens de marca de um conjunto de obras dispersas por países como os Estados Unidos, a China, o Japão, o Dubai e Portugal.
Entre os exemplos mais paradigmáticos destacam-se o hotel “O Arco e a Orquídea”, em Xian (China), a casa privada “Opus Lusa” e a “Capela da Luz Eterna”, nas ilhas Terceira e São Miguel, respectivamente.
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