sábado, 17 de março de 2007

Crítico Gastronómico por Excelência




Francisco José Viegas recebendo de seu compadre chefe Carlos Ferreira
inspiração gastronómica açoriana
S.Miguel 1995





A Academia Portuguesa de Gastronomia premiou Francisco José Viegas, escritor e cronista da NS' - Notícias Sábado ( revista do DN e do JN ), com o Grande Prémio da Cultura e Literatura Gastronómica.

Francisco José Viegas que não se considera um crítico gastronómico, mas sim um cronista que sabe as bases e procura estar sempre bem informado. Na sua obra literaria as referências gastronómicas estão sempre presentes, respeitando a boa tradição da literatura portuguesa.

Parabéns Francisco

Prémio Camões 2007


"É Um prazer lembrarem-se do meu nome"


Esta é a frase irónica de António Lobo Antunes ao saber que lhe tinha sido atribuido o maior prémio literário para escritores de lingua portuguesa.

O prémio coincide com o momento em que Lobo Antunes é tema de um colóquio inédito agendado para 5 e 6 de Abril, na Sorbonne em Paris. O primeiro que é dedicado à obra de um único escritor.

quarta-feira, 14 de março de 2007

Pico Visto de S. Jorge

Paisagens


Um seio destes, tão perfeito
e vasto,
faz-se à medida do olhar guloso
e nada casto
de S. Jorge, o santo da espada em riste.
Que a doçaria fale de "suspiro"
é coisa de somenos, não lhe faz espécie,
pois chantilly é o que ele vê
da base ao bico, o creme em que de gozo
se lambuza.
Por mim, a quem o Inverno encolhe
a imaginação e a simbólica,
penso em geleira e no Augusto Gil
e perco a tusa.


Urbano Bettencourt

segunda-feira, 12 de março de 2007

Em Terra de Homens


Pode uma criança de nove anos amadurecer num curto espaço de tempo? A resposta é sim, se essa criança for confrontada com o sofrimento causado pela constatação de uma realidade cruel e adversa, causada pela conflito com a arbitrária e tirânica justiça do seu país – a Líbia -, comandada pelo despótico Coronel Kadhafi e seus verdugos. “A dor gosta do abismo e só quer ouvir ecos de si própria. Tem cuidado.”, estas são as palavras de Najua (a mãe) para afastar Suleiman (o filho, e narrador) do convívio com uma família acusada de traição. Acusação à qual eles, também, não ficarão imunes. Escrito numa linguagem simples, este facto não é suficiente para ocultar o horror que o regime ditatorial de Muammar Kadhafi imprime a todos os personagens. É, sim, o veículo que Hisham Matar utiliza para melhor retratar o momento triste e amargo em que uma criança perde a sua inocência e toma consciência da sua falibilidade perante circunstâncias que não controla. Uma criança que só desejava atenção: ” Uma atenção calorosa e constante e imutável. Em tempos de sangue e de lágrimas, numa Líbia cheia de homens com marcas de tortura e manchas de urina, que exigiam coisas desnecessárias e ansiavam pela libertação (...)”. Não foi Booker Prize 2006, mas não é, de todo, um perdedor! À venda na Livraria Solmar – Artes e Letras, em Ponta Delgada.
(retirado de www.alegreoutriste.blogspot.com)

sábado, 10 de março de 2007

Gata em Telhado de Zinco Quente


Bárbara Guimarães em Angra do Heroismo
Augusto Brazio - olha pra mim
Editora Oficina do Livro

sexta-feira, 9 de março de 2007

Enrique Vila-Matas na SolMar em 2000


Urbano Bettencourt- Enrique Vila-Matas- José Carlos Frias

Fotografia de Valter Tápia

Prémio Real Academia Espanhola 2006


Enrique Vila-Matas nasceu em Barcelona 1948, e a sua obra está traduzida em dezasseis línguas, o que o consagrou internacionalmente no primeiro plano entre os romancistas da sua geração.

O seu novo livro Doutor Pasavento é o ponto mais alto da carreira de Enrique Vila-Matas que o tornou como um dos grandes escritores europeus do nosso tempo.

Doutor Pasavento é Robert Walser, escritor que quer a fastar-se , e um dia desaparece. Acredita que o vão investigar, que lhe há-de suceder o mesmo que aconteceu a Agatha Christie quando a procuraram por toda a Inglaterra ao longo de onze dias e acabaram por a encontrar. Mas ao Doutor Pasavento ninguém o procura, e pouco a pouco vai-se-lhe impondo esta verdade simples: ninguém pensa nele.

sábado, 3 de março de 2007

Rosas do Japão


Quinta Exposição de Camélias Antigas 3 e 4 Março 2007 - Furnas/Casino Terra Nostra

Se não fosse a mágnifica beleza destas flores, a montagem da exposição é fraca. Todo o ambiente japonês que pretendiam associar ao evento estava um pouco mal conseguido, nem uma musica de fundo, nada, podiam pelo menos ter o barulhinho de uma águinha a correr e ficava logo mais Zen. Mas o que vale é a intenção por isso parabéns na mesma, para o ano irá ser melhor concerteza. Só mais uma sugestão não ponham tanta tigela mas sim mais bambus.

Portugal Hoje?


Fiquei estupefacta e petreficada, depois das Vivas ao Salazar e Morte ao Comunismo em Santa Comba Dão, onde pretendem fazer um altar em formato de Museu por 5 milhões de euros, ao mais réles português de sempre, Oliveira Salazar.
Depois do vota Salazar por 0.60€+Iva, alguêm pode me dizer em que ano é que estamos? Será uma viagem no tempo? Ou esta merda está mesmo atrasada.
Talvez fosse muito mais coerente fazer um Museu em memória às Vitímas de Salazar.

sexta-feira, 2 de março de 2007

Por Aqui Por Ali


Igreja do Colégio
S. Miguel
Fotografia Helena Frias