quinta-feira, 30 de abril de 2009
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Gabriel Garcia Márquez Ainda Escreve
Ainda bem que há bolos.
Proibido
Tati e o Sr. Hulot vitmas da “vida moderna”. A falta que faz um Playtime II, nestes tempos da saúde e da higiene.
Não percam logo este filme, obra-prima do cinema intemporal.
terça-feira, 28 de abril de 2009
Mercado Do Livro
Esta iniciativa vai possibilitar o acesso a uma gama mais alargada de publicações a preços bem mais reduzidos do que o habitual. Desta forma, todos os géneros de livros – romances, ensaios, técnicos, infantis, e com destaque para os açorianos.
Vão estar disponíveis ao público a preços bastante convidativos: 5€ ou 10€ com destaques que variam entre os 20% a 50%.
Fortalecer o interesse pelo livro e incentivar a leitura são os objectivos principais deste Mercado do Livro, que procura ir de encontro aos desejos dos leitores, antecipando a época festiva do Senhor Santo Cristo.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Artes e Letras na Feira do Livro em Lisboa
Os pavilhões são novos em folha, ao que parece mais bonitos, que se aproveite o desafio e o esforço de rejuvenescimento daqueles que nos dão livros a ler a preços baixos.
Representação institucional dos Açores, com um pavilhão da D.R.A.C., em exposição estará assim as edições da “Artes e Letras” da livraria SolMar e outros.
Gaguez Intelectual
Considerar este romance como “pornográfico” demonstra a incapacidade de leitura e a gaguez mental de quem se atreveu a tomar tal decisão.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Nosso Orgulho
no tempo de uma mão acontecem
vidas inteiras: a solidão, o milagre
do amor, corpos que se evadem
do papel e se aninham entre os dedos,
e respiram pela nossa boca
e engendram connosco monstros na noite.
até à página em que o grande pássaro
nos transporta, no silêncio do seu voo,
para a imensa hora azul, aquela linha
secreta do encontro das sombras,
e, num dizer mudo de asas, nos põe no colo
o livro onde, finalmente, viveremos.
Renata Correia Botelho
quinta-feira, 23 de abril de 2009
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Poesia e Arte no Dia Mundial do Livro
23 de Abril data instituída pela UNESCO como o Dia Mundial Do Livro(dia em que faleceu Cervantes e Shakespeare).O costume tradicional espanhol da oferta de uma rosa na compra de um livro teve a sua origem mais propriamente na Catalunha, expandindo-se para outros países da Europa e do mundo.
A Livraria Sol Mar celebra, e associa-se às comemorações deste dia, promovendo um conjunto de actividades das quais se destaca:
- Convite à poeta Renata Correia Botelho, e à artista plástica Sofia Medeiros, para a concepção de uma montra, sob o tema o LIVRO conjugando as duas diferentes formas de expressarem a sua arte.
- Durante este dia de festa, a Livraria Sol Mar proporciona descontos de 10% a 20%, e brinda os seus clientes e leitores com uma flor.
Para Renata Correia Botelho a principal razão para ter aceite este desafio foi:
“ porque o Dia Mundial do Livro é mais do que uma data: é uma celebração de luz e uma homenagem àqueles que, ao longo dos séculos, nos foram dando, a todos, a possibilidade de crescer: no virar de cada página, há um brilho que se acende e que transforma, para sempre, a matéria de que somos feitos.”
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Lançamento
É lançado hoje pelas 20h30, no antigo Casino do Hotel Terra Nostra, o livro O Vulcão Das Furnas - Encantos e Temores, da autoria de Manuel Ferreira, e Victor Hugo Forjaz, numa edição do Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores. Uma edição restrita que estará à venda a partir de amanhã na Livraria SolMar.
terça-feira, 14 de abril de 2009
A Ira da Arte
Dorothea Lange- 1936
A piedade pelo sofrimento alheio, o protesto, a revolta perante as injustiças do mundo em crise, inspira os artistas.
A 14 de Abril de 1939, em plena grande depressão, John Steinbeck publica As Vinhas da Ira. O romance concentra-se numa família pobre de agricultores, os Joads, que foram obrigados a partir por causa da crise económica, da seca e das mudanças na indústria agrícola. O livro, que um ano depois inspirou um filme homónimo, de John Ford, valeu a Steinbeck, o prémio Pulitzer em 1940 e o Nobel da literatura em 1962.
Dorothea Lange fotografou A Mãe Imigrante, o lado humano da grande depressão dos anos 30. Na lista de imagens que tirou para a FSA ( Farm Security Adimnstration), está uma fotografia de Florence Owens, com dois dos sete filhos, captada em 1936 na Califórnia. A fotógrafa viu esta mulher de 32 anos, parada junto ao carro, na auto-estrada 101 e pediu para a fotografar. Nunca perguntou qual o seu nome, e este só viria a ser conhecido algum tempo mais tarde.
Em 2008 em plena crise financeira, Anthony Suau , leu numa revista francesa, sobre as acções de despejos em Cleveland e decidiu ir ao terreno registar em fotografia a situação explosiva. Na cidade de Ohio, a policia já fazia, em média, 20 despejos por dia. A imagem valeu-lhe o prémio principal da World Press Photo 2008. Apesar de ser um fotógrafo premiado, está ele próprio a ser vítima da crise, há dois meses que não tem emprego.
O cinema já faz de forma violenta, a crítica aos bancos, colocando-os debaixo de fogo, como aconteceu no ultimo Festival de Berlim, com a exibição de Doutrina de Choque, de Michael Winterbottom, ou o Internacional, de Naomi Klein, com Clive Owen, sobre o tema da corrupção nas instituições financeiras.
Americatown, assim se chama a nova série da HBO, sobre um drama futurístico, dentro de 25 anos, os norte-americanos vão começar a emigrar para outros países, devido ao impacto da grande crise.
Com grande expectativa, o mercado editorial, a passar por tempos muito difíceis, aguarda que escritores, dêem á estampa novos romances inspirados nesta nova grande depressão.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Olhos de Piscina
“ Não pensa que eu tive um caso com ela, foi apenas uma impressão minha.
Foi uma coisa tão subjectiva - mas inesquecível.(…) Quando vou pisando na calçada me encontro com Maria, que vem de braço dado com o noivo. Meus olhos entraram directamente nos seus. Meus olhos, com toda a minha tristeza, toda a minha alma desgraçada, entraram de repente nos seus, mergulharam completamente neles.
Ela se deteve um instante - eu só via aqueles olhos verdes – e me recebeu como se fosse uma piscina (…).”
O cronista só revelou a verdadeira identidade dos envolvidos desta história, depois da morte de Clarice.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Onde Caem os Anjos
Gustav Mahler nasceu a 7 de Julho de 1860, no seio de uma família de pequenos comerciantes judeus instalada na Boémia e Morávia há várias gerações. Desde a infância, a doença e a morte estiveram presentes na sua vida, e acabaram por se converter em fonte de inspiração. Inúmeras passagens das suas sinfonias, transmitem a melancolia da experiência da dor e da perda, “as minhas sinfonias tratam a fundo o conteúdo da minha vida; pus dentro delas experiências e dores, verdade e fantasias em sons”.
Um mundo que começa a adquirir um fôlego trágico, inconfundível a partir da composição da Sinfonia nº 5, escrita em 1901 e 1902 e estreada em Colónia a 18 de Outubro de 1904, sob a batuta do seu próprio criador. A terceira parte abre com um andamento escrito apenas para cordas e harpa, o adagietto, uma das páginas mais célebres de toda a produção Mahleriana.
A deliberada desordem e a variedade de estímulos contrapostos do Scherzo dão passagem à pura expressão lírica, contida e serena. Uma melodia recolhida que, pouco a pouco, se irá desenvolvendo e adquirindo intensidade até se transformar num apaixonado canto de amor.
Embora Mahler não tenha chegado a ler Morte em Veneza, pois este clássico foi publicado um ano depois da morte do compositor, o destino fez com que a narrativa de Thomas Mann , graças à sua adaptação ao grande ecrã realizada por Luchino Visconti (ver Cidade no Cinema aqui http://acores2010.blogspot.com/), ficasse para sempre ligado a um dos andamentos mais celebrados da grandiosa obra de Gustav Mahler, aqui magistralmente conduzido pelo grande Bernstein.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Yes We Ate
Cordeiro de Gales e Salmão das ilhas Shetland foram apenas dois dos pratos que o chef inglês Jamie Oliver ofereceu aos líderes do G20, no jantar na residência oficial do primeiro-ministro britânico, Gordon Brown.
Recorrendo a ingredientes procedentes dos mais diferentes cantos do Reino Unido, Oliver preparou um cardápio com o qual pretendeu mostrar aos chefes de Estado e de Governo presentes a riqueza e a variedade da gastronomia do país. Em declarações à imprensa, o chef disse "estar muito orgulhoso do seu país e das suas tradições culinárias e afirmou ter certeza de que os convidados aproveitarão o jantar." Conhecido pelos seus programas de televisão e livros de culinária traduzidos para diversos idiomas, Oliver eliminou a carne de porco de seis pratos, para não ofender os participantes muçulmanos. As delegações de Arábia Saudita, Turquia e Indonésia, pediram que nenhum prato contendo porco fosse servido, mas sim carne abatida segundo o rito islâmico (halal) aos seus chefes de Estado e de Governo. Esta é a terceira vez em que Jamie Oliver assumiu o comando da cozinha da residência oficial do primeiro-ministro do Reino Unido. Desta vez, o chef contou com o apoio de uma equipa de 40 pessoas. O Executivo de Gordon Brown escolheu o jovem cozinheiro de 33 anos, por causa do relativamente acessível preço dos seus pratos, evitando assim gastos que poderiam despertar críticas da opinião pública. As mulheres dos líderes degustaram o mesmo cardápio que os seus cônjuges, mas jantaram num salão diferente da residência oficial de Brown.
domingo, 5 de abril de 2009
Leite Derramado
Chico Buarque terminou em Janeiro deste ano, o seu novo romance, que chegou às livrarias brasileiras no início da semana passada, com uma tiragem de 70 mil exemplares, edição da Companhia das Letras.
O sucessor de Benjamin, Estorvo e Budapeste, chama-se Leite Derramado. O músico e escritor regressa com uma saga, por onde passa a história do Brasil dos últimos dois séculos. Eulálio o narrador de Leite Derramado, aristocrata carioca, está na cama de um hospital público a recordar a sua vida e baralha as suas memórias.
Diz-se na imprensa brasileira que Chico Buarque, baseou-se em amigos do seu pai, o historiador Sérgio Buarque de Holanda, para construir a personagem deste romance.
“ Olhando o meu corpo tive a sensação de possuir um desejo potencial equivalente ao dele (de seu pai), por todas as fêmeas do mundo, porem concentrado numa só mulher”.
Não vamos chorar pelo leite derramado, mas aguardar pela edição portuguesa da Dom Quixote e encantar-nos para já com este BookTrailler do novíssimo livro de Chico.