sexta-feira, 31 de outubro de 2014
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
Convite/Lançamento - Da Europa de Shuman À Não Europa de Merkel de Eduardo Paz Ferreia
Da Europa de Schuman à Não Europa de Merkel”, de Eduardo Paz Ferreira.
"Eduardo Paz Ferreira, “europeu nascido nos Açores” e hoje professor de Direito, foi, então com 23 anos, chefe de gabinete de Medeiros Ferreira, ministro dos negócios... estrangeiros, e nessa qualidade participou nas negociações para a adesão de Portugal à União Europeia. Esse processo é descrito no seu livro recentemente publicado, “Da Europa de Schuman à Não Europa de Merkel” (Lisboa, Quetzal, pg. 85 e seg.). Mas não é só esse registo testemonial que configura a relevância do livro, que vale também pela reflexão aberta sobre a história e as dificuldades da União, a partir do debate económico, social, jurídico e, sobretudo, europeu."
Ler aqui http://blogues.publico.pt/tudomenoseconomia/2014/10/05/da-europa-de-schuman-a-nao-europa-de-merkel-de-eduardo-paz-ferreira/
terça-feira, 7 de outubro de 2014
O melhor Romance que Ninguem Leu - Stoner
Romance publicado em 1965, caído no esquecimento. Tal como o seu autor, John Williams – também ele um obscuro professor americano, de uma obscura universidade. Passados quase 50 anos, o mesmo amor à literatura que movia a personagem principal levou a que uma escritora, Anna Gavalda, traduzisse o livro perdido. Outras edições se seguiram, em vários países da Europa. E em 2013, quando os leitores da livraria britânica Waterstones foram chamados a eleger o melhor livro do ano, escolheram uma relíquia. Julian Barnes, Ian McEwan, Bret Easton Ellis, entre muitos outros escritores, juntaram-se ao coro e resgataram a obra, repetindo por outras palavras a síntese do jornalista Bryan Appleyard: "É o melhor romance que ninguém leu".Porque é que um romance tão emocionalmente exigente renasce das cinzas e se torna num espontâneo sucesso comercial nas mais diferentes latitudes? A resposta está no livro. Na era da híper comunicação, Stoner devolve-nos o sentido de intimidade, deixa-nos a sós com aquele homem tristonho, de vida apagada. Fechamos a porta, partilhamos com ele a devoção à literatura, revemo-nos nos seus fracassos; sabendo que todo o desapontamento e solidão são relativos – se tivermos um livro a que nos agarrar.
Stoner, John Williams, Ed. D.Quixote, 2014.
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