quarta-feira, 25 de maio de 2011

Liberdade

Os Dias da Revolução


Alexandra Lucas Coelho viveu a Revolução do Egipto no Cairo. Esteve na Praça Tharir, dormiu na Praça Tharir e foi da Praça Tharir que viu Hosni Mubarak cair do poder e todo um país celebrar em êxtase. Falou e conviveu com muitas pessoas, com todo o tipo de pessoas que fizeram a revolução, assistindo, em directo e sem filtros, ao ímpeto revolucionário. Tahrir! Os Dias da Revolução é um relato totalmente inédito, comovente, por vezes avassalador. A autora de Caderno Afegão e Viva México partilha com os leitores o seu diário pessoal dos loucos dias de Fevereiro de 2011 que mudaram o destino de todo o mundo árabe.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Onésimo - Português sem Filtro



«O bem que os livros de Onésimo me têm feito – não sei como pagá-lo.»
Eugénio Lisboa

«Portugal, os portugueses, a América, os americanos, os luso-americanos e os Açores acabam fundindo-se osmoticamente nestas páginas, porque nelas inscrevi o quotidiano dos mundos que habito, as personagens que encontrei, as minhas ou as nossas dúvidas e interrogações, as agruras e os prazeres da vida, mais a graça e as ironias com que ela gosta de nos brindar se estamos atentos. A unidade delas está na diversidade que afinal - vou reparando - todos vestimos, na procura do sentido da vida e das coisas.»

Onésimo Teotónio de Almeida é um dos grandes pensadores e prosadores dos nossos dias. Originário da ilha de São Miguel (Açores) e professor de filosofia e literatura na Brown University, em Providence, Rhode Island, EUA, onde está radicado há quase 40 anos, Onésimo Teotónio de Almeida tem mais de uma centena de ensaios e textos publicados em Portugal, E.U.A, Brasil, França e Inglaterra.

quinta-feira, 19 de maio de 2011


Os escritores Maria Filomena Mónica e António Barreto vieram visitar-nos.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Serafins

Tomaz Borba Vieira - Atam-lhe asas de serafins...III



O ROSTO DOS SERAFINS - I

"A palavra surrealismo já apareceu associada ao nome de Tomaz Vieira. Contudo, julgo que não se poderá dizer que este pintor é surrealista. Nunca ele disse de si tal coisa e é pouco provável que algum dia o venha a dizer. Todavia, julgo que podemos encontrar uma zona de contacto entre a sua obra e esse movimento cultural sem que uma coisa se converta, necessariamente, na outra. Acontece que o surrealismo, na sua essência, pretende ser um libertador do inconsciente, a parte mais blindada do eu, aonde só tem sido possível chegar através de processos psicanalíticos agressivos. Por isso as obras surrealistas são muitas vezes desconcertantes porque se percebe que os artistas ficam sempre na fronteira entre o consciente e o inconsciente. Para se falar do inconsciente é sempre necessário utilizar a racionalidade criando-se uma zona de conflito que os artistas pretendem resolver de modo a tornar o discurso inteligível. Há artistas que, junto à fronteira acima referida, conseguem avançar um pouco mais, não sendo necessário que se denominem surrealistas. Ninguém vai a essa zona da psique humana sem inquietação. Dê-se o nome que se der a uma obra de arte que tem origem nas profundezas da alma o resultado é sempre estranheza e inquietação. Cito como exemplo António Dacosta que mesmo nas suas últimas obras, depois do longo interregno a que se impôs, e, de certo modo, afastando-se do surrealismo, nos traz uma simplificação extraordinária vinda da memória mais profunda do seu eu individual. Se há pintor açoriano que se move nessa zona do ser é Tomaz Vieira". (...) continua aqui .
José Maria França Machado


segunda-feira, 16 de maio de 2011

História Do Povo Açoriano


"Este História do Povo Açoriano é, seja-me permitida a analogia, um Breviário para as nossas horas.
Quem o for lendo, devagarinho, ouvirá o som de uma longa oração."

Do prefácio de Emanuel Jorge Botelho

História do Povo Açoriano de José Maria Teixeira Dias, Ed. Publiçor, 2011.

Sixties e os Seventies

Fotografia de Anne Stichelmans

«Que só meu próprio amor acendo. E atesto a chama da Victória que me deu na margarida branca o mundo todo.»

Vitorino Nemésio



Inaugurou na sexta-feira, dia 13 de Maio, no Núcleo de Santa Bárbara, a exposição Irreverência e Requinte, 1964 - 1974 Mulheres Mudanças.
Exposição comissariada por Anne Stichelmans e coordenada por Adelaide Teixeira.

Em 1979 e 1980, o Museu Carlos Machado adquiriu uma colecção de peças do guarda-roupa de Margarida Victória Jácome Correia (1919 - 1996), datada principalmente das décadas de sessenta e setenta. Esta aquisição dá testemunho da vontade, na época, de «modernizar» e expandir as colecções do Museu, confirmando, assim, a importância do vestuário e da moda, quer enquanto fenómenos sociais e artísticos, quer como manifestações de contemporaneidade.
Este guarda-roupa constitui um conjunto excepcional, com um nível de qualidade provavelmente único em São Miguel. Cada uma das peças apela a um sentido de requinte, de perfeição e de fantasia que emanam da alta-costura.
As roupas expostas evocam os Sixties e os Seventies, essa época fabulosa em que, à semelhança das transformações que agitam as sociedades ocidentais, também a moda radicaliza a sua linguagem. Atrevida e inconformista, torna-se o estandarte de uma juventude que protesta contra a ordem estabelecida, e das mulheres que lutam pelo reconhecimento da sua autonomia.
Em paralelo com os vestidos de Margarida, a exposição reproduz a aventura de alguns jovens e mulheres micaelenses (numa amostra aleatória) que desafiando as dificuldades da distância geográfica e do isolamento cultural, seguem a moda e vivem-na «em tempo real», lembrando aquela que é a sua verdadeira aposta: a contemporaneidade...

sábado, 14 de maio de 2011

Prémio Camões


" (...) é de noite e estamos ambos sós
leitura e escritura
criador e criatura
na mesma inumerável voz."

in, Os Livros

O escritor português Manuel António Pina ganhou o Prémio Camões, o maior prémio literário de língua portuguesa.

sexta-feira, 13 de maio de 2011


Eduardo Lourenço esteve esta manhã na Livraria Solmar, acompanhado por Mário Mesquita.








O reputado ensaísta aqui junto de Mário Mesquita e Luiz Fagundes Duarte

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Antero de Quental 1º Roteiro Cultural




Do nascimento ao último percurso provável de Antero de Quental pelas ruas de Ponta Delgada até ao banco onde o poeta decidiu o lugar e tempo para matar-se, a primeira publicação do projecto "Roteiros Culturais dos Açores" 'traça' os lugares da cidade marcados pela vida do poeta. Em mapa anotado, com fotografias, uma resenha histórica e tábua cronológica dos passos do também filósofo.
O desdobrável é o primeiro de vários que se vão seguir, em tornos das vidas de personalidades do Açores que marcaram e foram marcadas pelas cidades e ilhas onde viveram.
Em fase de preparação, prevendo-se a sua publicação até Outubro próximo, estão já os Roteiros Culturais de Vitorino Nemésio e Manuel de Arriaga, sob orientação científica de Luíz Fagundes Duarte.
A apresentação pública deste roteiro a que o AO teve acesso, será feita na próxima sexta-feira, dia para o qual também está prevista uma reconstituição dos últimos passos do poeta. "Fazendo uma viagem que se supõe que Antero de Quental terá feito justamente antes de se suicidar no Campo de São Francisco", revela o director regional da Cultura.
Jorge Paulus Bruno, questionado sobre a utilidade do uso deste roteiro por parte de guias turísticos para, por exemplo, trilhar esses percursos, diz que é, precisamente, umas das utilizações que pode ter. "Esse é um dos objectivos consignados no Plano de Governo, associar também cultura ao turismo, trabalharmos em conjunto", afirma Paulus Bruno, acrescentando que estas publicações permitem aos guias turísticos ou a qualquer visitante dispor de uma "ferramenta" que permite "rever a memória de determinadas personalidades, não só percorrendo sítios que eles percorreram mas, acima de tudo, terão conhecimento dos ambientes, de um modo que hoje em dia é possível revê-los, que eles frequentavam naquele tempo."


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