Albert I, Príncipe do Mónaco observa a desmancha de um cachalote ao largo do Pico (1897)
O Príncipe de Mónaco, Albert I, ilustre cientista dedicado à investigação oceanográfica, visitou os Açores por diversas vezes, sendo mesmo considerado um príncipe amigo e admirador destas ilhas. Com o objectivo de encontrar motivos de interesse para os seus estudos, não limita as suas observações à área cientifica. Publica em 1901, em Paris, o livro com título La Carrière dun Navigateur, com as suas impressões de viagem, em que dá grande destaque aos Açores, demonstrando uma grande admiração e fascínio pelo povo açoriano.
“Fiz então aos baleeiros uma surpresa agradável, em troca das emoções que lhes devia: ofereci-lhes a oportunidade de sermos nós a rebocar o cachalote até ao local para onde o queriam conduzir. Logo, com efeito, a alegria se mostrou em todos os rostos,, e vibrou com as mais calorosas manifestações, porque uma brisa contrária começava a soprar, ameaçando trazer motivos para novo cansaço, a juntar à fadiga já grande de tão valentes marinheiros.
Para um príncipe a quem o seu dever obriga a conhecer bem as vilezas do mundo, é uma satisfação colher da alma de homens simples e bons, as flores de uma alegria sincera, de uma gratidão que sobe, espontaneamente do coração aos lábios, e desabrocha no brilho dos seus olhos.”
Albert I, Prince de Monaco, La Carrière dun Navigateur. Paris, Ed. Hachette.
“Fiz então aos baleeiros uma surpresa agradável, em troca das emoções que lhes devia: ofereci-lhes a oportunidade de sermos nós a rebocar o cachalote até ao local para onde o queriam conduzir. Logo, com efeito, a alegria se mostrou em todos os rostos,, e vibrou com as mais calorosas manifestações, porque uma brisa contrária começava a soprar, ameaçando trazer motivos para novo cansaço, a juntar à fadiga já grande de tão valentes marinheiros.
Para um príncipe a quem o seu dever obriga a conhecer bem as vilezas do mundo, é uma satisfação colher da alma de homens simples e bons, as flores de uma alegria sincera, de uma gratidão que sobe, espontaneamente do coração aos lábios, e desabrocha no brilho dos seus olhos.”
Albert I, Prince de Monaco, La Carrière dun Navigateur. Paris, Ed. Hachette.
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