A União Europeia pode desaparecer sem darmos por ela
José Medeiros Ferreira (n. 1942) recebeu a Revista 2 na sua
casa em Lisboa numa tarde fria mas cheia de Sol, à altura de um Verão de São
Martinho. Acidentalmente, sentámo-nos frente a frente, separados por uma mesa
pequena, como se fôssemos jogadores de xadrez. Talvez por causa dessa
geografia, mas sobretudo por José Medeiros Ferreira ser um óptimo conversador,
de discurso fluido e bem-humorado, a entrevista correu quase como um jogo de
pingue-pongue, bola para lá, bola para cá. Em cima da mesa, estiveram basicamente
Portugal e a integração europeia, das aberturas do passado aos medos de um
xeque-mate, por conta do programa cautelar ou do temido resgate. De Portugal,
diz que era preciso outro Governo, da Europa, que ou dá um salto em frente ou
vai estagnar. O caminho não é sair do euro, mas ninguém sabe que voltas a
Europa vai dar.
Entrevista a José Medeiros Ferreira por Miguel Gaspar (In) Público, a ler aqui
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