Stieg Larsson, sueco, jornalista, autor da trilogia Millenium, morreu de um ataque cardíaco fulminante, pouco depois de ter entregue ao seu editor os três volumes com quase duas mil páginas, que agora fazem furor pelas livrarias do mundo. Não assistindo ao fenómeno que criou um êxito editorial, a saga negra mais lida do século XXI, com mais de 15 milhões de exemplares vendidos em 40 países.
Num ritmo vertiginoso e magistral, a narrativa com o seu complexo enredo, o escritor combinou um realismo avassalador e enigmático com os melhores ingredientes da novela de mistério e do género negro. A obra única e póstuma, Os Homens Que Odeiam As Mulheres, A Rapariga Que Sonhava Com Uma Lata de Fósforos, A Rainha no Palácio das Correntes de Ar, deu vida a dois personagens extraordinários, o jornalista MiKael Blomkvist e a hacker Lisbeth Salander, através de uma sucessão de histórias verosímeis, o autor trata a realidade como um bom jornalista de investigação, ameaças reais, da informática aos serviços secretos, da economia ao poder judicial, da política aos movimentos antidemocráticos, da pedofilia ao trafico de mulheres.
Larsson, contrariamente ao título de um dos livros era um escritor que amava as mulheres, a figura feminina é livre de clichés e de limites, toda a obra transpira dignidade assente na personagem de Lisbeth Salander, que é uma sobrevivente mas também uma consciência moral. A convicção de Larsson é profunda quanto à fragilidade da democracia e dos seus mecanismos, bem como as instituições que podem ser destruídas por interesses, cumplicidades e silêncios e de como os cidadãos podem ficar isolados e indefesos, apesar das liberdades, direitos e garantias consagradas e supostamente estabelecidas.
Num ritmo vertiginoso e magistral, a narrativa com o seu complexo enredo, o escritor combinou um realismo avassalador e enigmático com os melhores ingredientes da novela de mistério e do género negro. A obra única e póstuma, Os Homens Que Odeiam As Mulheres, A Rapariga Que Sonhava Com Uma Lata de Fósforos, A Rainha no Palácio das Correntes de Ar, deu vida a dois personagens extraordinários, o jornalista MiKael Blomkvist e a hacker Lisbeth Salander, através de uma sucessão de histórias verosímeis, o autor trata a realidade como um bom jornalista de investigação, ameaças reais, da informática aos serviços secretos, da economia ao poder judicial, da política aos movimentos antidemocráticos, da pedofilia ao trafico de mulheres.
Larsson, contrariamente ao título de um dos livros era um escritor que amava as mulheres, a figura feminina é livre de clichés e de limites, toda a obra transpira dignidade assente na personagem de Lisbeth Salander, que é uma sobrevivente mas também uma consciência moral. A convicção de Larsson é profunda quanto à fragilidade da democracia e dos seus mecanismos, bem como as instituições que podem ser destruídas por interesses, cumplicidades e silêncios e de como os cidadãos podem ficar isolados e indefesos, apesar das liberdades, direitos e garantias consagradas e supostamente estabelecidas.
Uma excelente história, infelizmente a última
5 comentários:
Agora fiquei curiosa.
Confesso que os títulos dos livros não me chamaram a atenção nem as capas, daí que não tenha pegado neles para ler as sinopses :(
Vou ver com mais atenção.
Com uma crítica deste calibre é quase irresistível comprar o 1º volume para conferir se a obra promete tanto como este texto. Porventura vai ficar em agenda para as próximas férias que as deste ano já terminaram e os dias não estão para catrapázios destes !
JNAS
É um autor que ainda não tive oportunidade de "conhecer".
Na lista das tarefas a fazer o mais depressa possível.
Cumps.
Adquiri os 3 mas ainda não os li, já vi o filme, o 1º, necessito de distância para me atirar ao papel.
Eu vou ler o 1º.
Parece muito giro =D
beijinhos =)
Enviar um comentário