Histórias Etíopes
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«Sempre acompanhado de um caderno onde se misturam desenhos e anotações, tenho viajado pela chamada “Etiópia histórica”. Escrevo e desenho para lembrar o que é desaparecer do meu mundo habitual e continuar ainda assim vivo, podendo ver, ouvir, cheirar e falar. Faço-o para criar um testemunho gráfico do que sinto como viagens de ida e volta a um mundo ao contrário. Quando viajei pela primeira vez para a Etiópia, em 1999, ressuscitei um prazer que me tinha negado durante anos, desde a traumática perda de um caderno de desenhos em Tavira: o de desenhar despreocupada mas obsessivamente quando viajo. Desde então, tenho uma consciência mais aguda do que implica fixar, em caderno, clichês memorias: enquanto viajo, o desenho não passa de um subproduto irrelevante da minha actividade de desenhador e fixador de visões, mas quando regresso a casa o desenho torna-se um precioso catalisador da memória e do imaginário.»
Histórias Etíopes de Manuel João Ramos, Ed.Tinta da China.
«Sempre acompanhado de um caderno onde se misturam desenhos e anotações, tenho viajado pela chamada “Etiópia histórica”. Escrevo e desenho para lembrar o que é desaparecer do meu mundo habitual e continuar ainda assim vivo, podendo ver, ouvir, cheirar e falar. Faço-o para criar um testemunho gráfico do que sinto como viagens de ida e volta a um mundo ao contrário. Quando viajei pela primeira vez para a Etiópia, em 1999, ressuscitei um prazer que me tinha negado durante anos, desde a traumática perda de um caderno de desenhos em Tavira: o de desenhar despreocupada mas obsessivamente quando viajo. Desde então, tenho uma consciência mais aguda do que implica fixar, em caderno, clichês memorias: enquanto viajo, o desenho não passa de um subproduto irrelevante da minha actividade de desenhador e fixador de visões, mas quando regresso a casa o desenho torna-se um precioso catalisador da memória e do imaginário.»
Histórias Etíopes de Manuel João Ramos, Ed.Tinta da China.
Viagem Ao Tecto Do Mundo
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Viagem ao Tecto do Mundo - O Tibete Desconhecido relata-nos a viagem inesquecível que Joaquim Magalhães de Castro fez nos anos 90 ao coração do Tibete, o Ngari. Com início na capital, Lhasa, esta intrépida aventura durou cerca de mês e meio e atravessou, em direcção a oeste, quase dois mil quilómetros dalgumas das paisagens mais inóspitas, magníficas e sagradas do planeta. De mochila às costas, viajante clandestino em algumas das regiões por onde passou e muitas vezes transportado nas caixas de camiões, o autor conheceu o Tibete mais recôndito e autêntico, o seu povo, a sua cultura, a grandiosidade dos seus palácios, templos e mosteiros, e a sua profunda religiosidade.
Viagem ao Tecto do Mundo - O Tibete Desconhecido de Joaquim Magalhães de Castro, Ed. Presença
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