A cinemateca francesa em Paris, que organiza anualmente uma retrospectiva da obra de Jacques Tati, o realizador de As Férias do Sr. Hulot, O meu Tio ou Playtime, não pode incluir nos cartazes promocionais do ciclo, o cachimbo que faz parte integrante da silhueta da personagem Sr. Hulot, simplesmente porque a lei francesa da publicidade ao tabaco não deixa. Depois de proibir o pobre do Lucky Luke de fumar (que saudades das caveiras de fumo), trata-se do maior ataque à iconografia popular, dando origem a inúmeras manifestações de protesto em Paris.
Tati e o Sr. Hulot vitmas da “vida moderna”. A falta que faz um Playtime II, nestes tempos da saúde e da higiene.
Não percam logo este filme, obra-prima do cinema intemporal.
Tati e o Sr. Hulot vitmas da “vida moderna”. A falta que faz um Playtime II, nestes tempos da saúde e da higiene.
Não percam logo este filme, obra-prima do cinema intemporal.
4 comentários:
Apetece-me fumar qualquer coisa :)
Caro José Carlos,
a propósito desta temática, não temos de procurar muito para encontrar novos exemplos de "transfiguração" de ícones franceses.
O poster relativo à biografia de Coco Chanel (e polémica subsequente) comprovam até onde vai essa "censura dissimulada": http://www.sfgate.com/cgi-bin/blogs/dailydish/detail?blogid=7&entry_id=39064
Cumprimentos.
fui ver sim senhores e achei fantástico! sem comparação possível com aquele "deserto" que também por lá passou...
Cristina
Playtime é um delirio, mas Cristina não percas Morte em Veneza
Bjs
Helena
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