quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Frank Lloyd Wright e Mamah Cheney



Tenho estado imóvel ao lado da vida, vendo-a passar por mim. Quero mergulhar no rio.
Quero sentir a corrente.
Assim escreveu Mamah Borthwick Cheney no seu diário ao tentar justificar o caso amoroso clandestino que viveu com Frank Lloyd Wright. Quatro anos antes, em 1903, Mamah e o marido Edwin tinham contratado o famoso arquitecto para lhes desenhar uma nova vivenda. Durante a construção da casa, uma poderosa atracção desenvolveu-se entre Mamah e Frank, e, por fim os amantes, ambos casados e com filhos, lançaram-se num caminho que iria chocar Chicago e alterar para sempre as suas vidas.
Neste inovador romance histórico, factos e ficção misturam-se de modo brilhante. Baseando-se em anos de pesquisas, Nancy Horan consegue entretecer factos pouco conhecidos numa empolgante narrativa, retratando com vivacidade os conflitos e a porfia de uma mulher de força a escolher entre os papéis de mãe, esposa, amante e intelectual.
A Mamah apresentada pela autora é uma mulher que procura encontrar o seu próprio lugar na vida e desenvolver a sua capacidade criadora, e relata a sua jornada inesquecível, assinalada por decisões que vieram modificar as suas noções do amor e da responsabilidade, conduzindo inexoravelmente à espantosa conclusão deste romance.
A Autora:
Nancy Horan é escritora e jornalista. Os seus artigos têm aparecido em diversas publicações.
Querido Frank , é o seu primeiro romance, ao qual dedicou sete anos da sua vida.
Viveu a maior parte do tempo em Oak Park, no Illinois, até se mudar recentemente para uma ilha em Puget Sound, dedicando-se agora por inteiro à escrita.
Numa edição da Difel este é um romance a não perder.

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