Tudo em ti era simples e fácil,
Sem transcendência….
Como um livro que se lê
Na adolescência
e em que apenas se aprende o verbo amar!
Livro que eu folheava irreverente,
na ânsia inquieta
de o complicar!
E a tua vida, ardendo
nas minhas mãos de volúpia,
crepitava, incendiada
num ritual de beleza,
submetida à minha posse
dominante – insaciada!
Mas quando certo dia me pedias,
numa teima caprichosa
e exigente,
a dália rubra do meu amor
…desfez-se em rubra cinza o meu ardor
e deixei-o tombar quase indiferente!...
Judith Teixeira
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