Comemorando o 125º
aniversário do nascimento de Agatha Christie, escritora britânica, considerada
a “rainha dos policiais”, a editora ASA celebrando a efemérite, acaba de editar
um romance inédito, “Hercule Poirot e o Crime de Greenshore”. Este possui
introduções e ilustrações de Tom Adams, cujas pinturas figuraram nas capas dos
romances de Agatha Christie ao longo das décadas de 1960 e 1970. Mathew
Prichard, neto de Christie, assina o prefácio. John Curran, perito na obra da
autora, escreve no posfácio sobre a criação desta aventura.
A convite da sua
velha amiga Ariadne Oliver, Hercule Poirot vai a uma festa de verão numa aldeia
encantadora do Devon. Um cenário idílico onde contavam descansar e divertir-se.
Ariadne inventara até um jogo de Caça ao Assassino para animar os convivas, mas
não antecipara sentir-se tão… atormentada. A sua intuição diz-lhe que algo está
terrivelmente errado. E, como o magnífico detetive belga bem sabe, a intuição
feminina é algo que nunca se deve menosprezar… Em 1954, Agatha Christie
escreveu Hercule Poirot e o Crime de Greenshore sob o formato de conto. O
objetivo era angariar fundos para a igreja da sua paróquia. Contudo, a Rainha
do Crime mudou de ideias e transformou-o num romance, doando, em seu lugar, um
conto de Miss Marple. Hercule Poirot e o Crime de Greenshore acabaria por não
ser publicado na sua forma original, servindo apenas de base para o enredo do
romance Jogo Macabro. Permaneceu “adormecido” durante sessenta anos, até agora.
Agatha Christie
nasceu em Torquay, Reino Unido, em 1890, e é considerada a romancista com mais
livros vendidos em todo o mundo. As diversas traduções da sua obra já
ultrapassaram as de Shakespeare. O seu sucesso incessante, reforçado pelas
adaptações televisivas e cinematográficas das suas obras, é prova da
intemporalidade das suas personagens, bem como do engenho inigualável dos seus
enredos.
Agatha Christie, Hercule
Poirot e o Crime de Greenshore, Edições ASA, 2015.
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