“Estou no Faial e sou um manuscrito, ou, melhor dito, imagino que sou, jogo a sonhar que sou a memória andante da literatura, estou nos Açores, na ilha do Faial, frente à ilha do Pico, e desta vez viajei com o meu diário, estou no meio do Atlântico, longe da Europa e longe América, suspeitando por vezes que a distância é o feitiço destas ilhas.”
O Mal de Montano de Henrique Vila-Matas, Ed. Teorema, 2004.
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