terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Os Melhores Livros que Lemos em 2018



Ontem, na SolMar, foi tempo de retrospetiva, em mais uma edição “Livros do Ano 2018”, ao que à literatura e ao mundo dos livros concerne.
A livraria elegeu como acontecimento literário do ano o “Encontro Literário – Arquipélago de Escritores” uma iniciativa da Câmara Municipal de Ponta Delgada, com curadoria de Nuno Costa Santos. O acontecimento literário do ano foi para a publicação da Obra Completa de Vitorino Nemésio, editado pela Companhia das Ilhas e Imprensa Nacional. Joel Neto com Meridiano 28 foi o livro mais vendido na livraria.
Acontecimentos que marcaram o ano transato pela negativa: o encerramento de muitas livrarias independentes em todo o país, e ainda a não atribuição do Prémio Nobel da Literatura.
Por último, e em jeito de humilde homenagem ficou assinalado o desaparecimento da escritora açoriana Adelaide Freitas e o editor Bruno da Ponte. 
Para os convidados deste ano, Maria Brandão, Isabel Barata, Urbano Bettencourt e Nuno Barata Almeida Sousa, a ficção esteve em destaque, passando ainda pelo ensaio e poesia.
Maria Brandão escolheu: A Ordem do Dia de Éric Vuillard, ed. D. Quixote, A Noite do Professor Andersen de Dag Solstad, ed. Cavalo de Ferro e Brincadeira e Divertimento de James Salter, ed. Livros do Brasil.
Isabel Barata: Uma História Antiga de Jonathan Littell, ed. D.Quixote, Caros Fanáticos de Amos Oz, ed. D.Quixote, A Praia de Manhathan de Jennifer Egan, ed. Quetzal e Raposa de Dubravka Ugersic, ed. Cavalo de Ferro.
Urbano Bettencourtt: Obras Completas de José Martins Garcia e Vitorino Nemésio, ambas da Companhia das Ilhas, Um Perigoso Leitor de Jornais de Carlos Tomé, ed. Artes e Letras, Meridiano 28 de Joel Neto, ed. Cultura, Vai Chover Amanhã de Maria de Fátima Borges, Corpo Triplicado de Maria Brandão, ed. Companhia das Ilhas.
Por fim, Nuno Barata escolheu: Os Açores e os Novos Média de Osvaldo Cabral, Fundo da Gaveta de Vasco Pulido Valente, ed. D.Quixote, Identidades de Francis Fukuyama, ed. D. Quixote, Eliete de Dulce Maria Cardoso, ed.Tinta da China. Falou ainda da reedição da obra de José Martins Garcia, de Rufina de Miguel Albergaria e de Corpo Triplicado de Maria Brandão, ambas da Companhia das Ilhas.
A sessão encerrou com o desejo de um 2019 frutuoso em boas leituras e boas edições.

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