« Dentro do negrume da noite, comecei a ver o fogo tracejante direito a mim, como linhas intercaladas de lume e morte, o que me fez ter uma reação de impotência desagradável. A adrelina já de si alta, disparou com arritimia mais que dissonante, quis ter o poder de mirrar de tal forma que as balas pudessem passar sem me verem; o próprio cockpit deixou de ser o lugar em que me sentia seguro, para ter a sensação dum espaço macabro que de um momento para o outro poderia explodir.»
Rogério Lopes, Missões de Um Piloto de Guerra, ed. do autor.
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