Com muitos negócios ainda por fechar as editoras parecem apostar em valores seguros nos seus catálogos para 2011, muitas serão as novidades literárias com lugar garantido nas livrarias. As portuguesas Hélia Correia com Separar as Águas e Outras Novelas (Relógio d`Água), e Lídia Jorge com A Noite das Mulheres Cantoras (Dom Quixote), chegaram em breve. A tradução muito desejada do livro do ano nos EUA Liberdade de Jonathan Frazen (Dom quixote), sairá em Março. Howard Jacobson gosta que lhe chamem “ o Jane Austen judeu” mas é considerado o Philip Roth inglês, ai está o Man Booker 2010, The Finkler Question (Porto Editora). O grande regresso será o de Umberto Eco com o romance O Cemitério de Praga (Gradiva), surge 30 anos depois do best-seller O Nome da Rosa, a história do século XIX no livro mais aguardado pelos livreiros em 2011, pois em Itália já vendeu 650 mil exemplares. O mais famoso escritor francês Michel Houellebecq com la Carte et le Territoire (Objectiva), passou de inimigo público a escritor adorado e recebeu o Prémio Goncourt de 2010, afirmou que talvez este fosse o seu último livro. A editora Caminho publicará Clarabóia o romance que Saramago terminou no dia 5 de Janeiro de 1953, assinado com o pseudónimo Honorato que nunca foi publicado, também o manuscrito inacabado em que o escritor estava a trabalhar quando morreu o ano passado, Alabardas, alabardas, espingardas, espingardas poderá sair em 2011, segundo o seu editor de sempre Zeferino Coelho.
Aqui ficam estes destaques entre os milhares de livros que felizmente irão inundar as livrarias.
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