domingo, 30 de junho de 2013

Quando os Bobos Uivam




A Livraria SolMar e o Hotel do Colégio, convidam para a apresentação do novo livro de Onésimo Teotónio Almeida "Quando os Bobos Uivam" ,no próximo dia 25 de Julho, pelas 19 horas. A apresentação da obra estará a cargo de Vamberto Freitas.
Fogo, espionagem e outros mistérios q.b. são alguns dos ingredientes do novo livro do grande contador de estórias que é Onésimo T. Almeida. E também há presidentes e ex-presidentes da República, poetas, escritores e pensadores, tudo entretecido em conversas com textos clássicos e reflexões oportunas. “Quando os Bobos Uivam “compõe-se de quatro estórias mirabolantes de realismo magicamente real a demonstrar que a arte, muitas vezes, não vai além da imagem pálida que a vida é capaz de inventar.
"Quando os Bobos Uivam" de Onésimo Teotónio de Almeida, Ed, Clube do Autor, 2013.


 

quinta-feira, 13 de junho de 2013

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Estranho Dever


"Desta vez fui ao lançamento de um livro, o de Mário Mesquita, “O estranho dever do cepticismo”. Porque sou sua amiga? Não, porque tenho admiração e respeito pela sua escrita e coerência de vida.
Muitos destes textos, li-os na altura e apercebi-me do trabalho que lhe davam. Cada linha tinha reflexão, cada assunto, profundidade. Aprende-se sempre qualquer coisa, sobretudo para alguém como eu, mais virada para a espuma da conjuntura. Muito do seu estranho dever de cepticismo era, afinal, como agora se vê, a lucidez de quem se distanciava para melhor compreender.
Avesso a mediatismos, não ficou pela reflexão, mas teve acção, como quando foi director do “Diário de Noticias” e, depois, do “Diário de Lisboa”, ou quando foi um dos fundadores do Partido Socialista, antes do 25 de Abril.
 A sua opinião certeira, o seu humor irónico e tolerante têm- -me sido muito benéficos. Quando ouvia as intervenções sobre o seu livro, e por causa do “Diário de Lisboa”, lembrei-me de que tive directores como Piteira Santos ou Cardoso Pires, colegas como Sttau Monteiro ou Assis Pacheco. Ele e estes puseram-me a fasquia tão alta que, até agora, só tenho tentado criar balanço.
Quem não leu os textos então, aprenderá alguma coisa que não vem no Google. Numa altura em que somos inundados de “livrinhos” e intelectuais fast- -food, vamos aguardar mais textos de Mário Mesquita.
 Nem ele sonha que estou a escrever sobre o seu livro. Tentei… porque senti esse estranho dever."
Fernanda Mestrinho,  Jornalista/advogada
publicado em 16 Mar 2013 – jornal “I”

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Ler o "Estranho Dever do Cepticismo".





           "Vê-se através destas páginas de argumento largo, lento, irónico, e até de onde em onde mordaz,  que  Mário Mesquita foi capaz de radiografar a civilização em que vivemos, e o momento político que nos condiciona. Lendo ou relendo estas páginas, percebe-se que Mário Mesquita viu o fantasma vir a caminho, vislumbrou-lhe as roupas e pressentiu-lhe as passadas. Mas não sabia, não podia saber,  que à nossa debilidade hereditária  iria  juntar-se a mudança profunda que está  a alterar a relação entre os  países, e o modo como os outros nos encaram.  

Publicados agora,  estes comentários são um  livro branco sobre o nosso estado de alma. Lido como deve ser, ele  não só ajuda a redigir  a  nossa  memória  coletiva próxima  como  constitui  um desafio  para a criação de um novo documento cívico  de que estamos carenciados. Ou por outras palavras, O Estranho Dever do Ceticismo não contém uma visão metafísica nem teleológica da história. Não precisa.  O seu território de crença é bem outro.  A nós, leitores, basta-nos compreender que um estranho desejo  de que se erga  uma nova  fraternidade atravessa as suas páginas e esse é um estímulo poderoso para intelectualmente não nos sentirmos sós."


Lídia Jorge, prefácio do livro " Estranho Dever do Cepticismo", de Mário Mesquita